"Quando ouviram a voz
do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da
presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do
jardim." (Gênesis 3:8)
A idéia de uma visita é
justamente de alguém que não vive junto, portanto parece que Deus tinha para
onde ir e voltava para ver seus filhos no jardim. Sendo eles os únicos criados
até então, eram os mais íntimos seres humanos do mundo inteiro, tanto o casal
entre si como eles com Deus. Não havia outro para compartilhar, imagine o grau
de atenção que receberam. Imagine as conversas sem fofoca, sem notícia ruim,
sem necessidade de perdão por que não havia pecado.
Ainda assim, meu
querido, o homem pecou. Nós tantas vezes alegamos que nossa falta de intimidade
com Deus é por causa do ambiente em que vivemos, é por causa das pessoas ao
nosso redor, é pelas tentações que não nos largam, é pelo assédio das coisas
deste mundo. Tudo isso é verdade e realmente atrapalha, creia-me, eu sei o
quanto. Tudo isso nos leva para longe do propósito de Deus, sem sombra de
dúvida. Mas não é isso que nos faz pecar, pois do contrário
Adão e Eva não teriam
caído. Precisamos separar o que é a essência
do que é um agravante.
Fato: somos pecadores em nossa essência.
Fato: os agravantes
favorecem o pecado.
Na nossa vida prática
cotidiana, isso deve nos ajudar a olhar para as situações com sobriedade e nos
levar a assumir nossos erros como tal, não colocando a culpa nas situações como
que buscando um pretexto, mas aprendendo e convivendo. Se olharmos como quem
quer aprender a resistir e vencer, teremos feito bastante. O que não podemos é
nos conformar e dizer que é assim mesmo, pois não é.
"Senhor, eu quero
ser um ser humano melhor diante de Ti, mesmo sabendo que sempre serei falho.
Não quero me conformar com minhas falhas mas quero melhorar e crescer.
Ajuda-me, por favor."
(Mário Fernandez)
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